DIA INTERNACIONAL DA MULHER 8 DE MARÇO DE 2011

Neste ano o Dia Internacional da Mulher cai justamente numa terça feira gorda de carnaval. E a meu ver, não poderia ser melhor. Afinal a mulher sempre foi e sempre será a Colombina. E nada mais expressivo do que aceitarmos a Colombina como símbolo de feminilidade. E a história nos fala isso. Seja pintada, vestida, trabalhando, escrevendo, cantando ou apenas amando aos seus eleitos, ela é a figura mais feminina que podemos imaginar. Surgida no século XVI, como integrante da arte popular na Itália, a Colombina era apaixonada por Arlequim e amada em segredo por Pierrot. Ela se mostra linda, inteligente, de humor picante e motivos de fofocas. Bom, até aqui parece mesmo que ela corresponde às suas características femininas. Mas, ela é bem mais do que somente uma figura carnavalesca. Hoje, reconhecidamente, a mulher está impregnada na vida social, na vida familiar, na vida do homem. Não há vitorioso que não conte sobre uma paixão. Luiz de Camões, que tanto cantava sobre os amores, William Shakespeare que escreveu Romeu e Julieta, Leonardo Da Vinci que pintou a Mona Lisa que nos digam. Isso entre tantos outros que levantam polêmicas a respeito de seus amores secretos. Temos os melhores e os piores igualados neste comparativo: Hitler mantinha um amor secreto, mas Ludwig Von Beethoven também. E chega a ser impressionante como nós homens nos apaixonamos. Escolhemos tanto, nos dedicando a um tipo específico, com biotipo determinado e ao final ficamos apaixonados por alguém que nada tem a ver com tudo isso. A mulher tem seu encanto, seu mistério, seu charme e sensualidade naturais. Umas mais desenvolvidas e outras nem tanto, mas todas são indescritíveis quando por elas nos apaixonamos. E os poetas então que amam muitas de uma só vez. Comemoremos então este dia, por sua criatividade e polivalência, por sua sensibilidade, e porque elas simplesmente existem. Obrigado senhoras.

Recebido por Gabriel Campos de Oliveira!