quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Decoração!

Para vc que esta mudando de casa, reformando ou reformulando...
Decoração moveis e detalhes fazem toda a diferença!
Fazer uso de diferentes peças, lugares, idéias, decoradores... Use sua imaginação!
Pesquise, desenhe, imagine, converse, troque idéias!
O melhor?! É o que te faz bem! =D

Onde encontrar ótimas dicas?!

No site da Suvinil tem um simulador para os que sempre querem algo que mostre o mais real possível!

Eu ainda estou em processo de ‘decoração’ do meu segundo quarto, apesar do primeiro ainda n estar como desejo! kkkk

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Amor platônico

Bom, o amor platônico, todo romântico sabe, é aquele que nunca se concretiza. "Platônico" vem de Platão, justamente porque o filósofo grego acreditava na existência de dois mundos -o das idéias, onde tudo seria perfeito e eterno, e o mundo real, finito e imperfeito, mera cópia mal-acabada do mundo ideal.

Sabe quando você se encanta com uma pessoa só por uma conversa?!Pela simpatia?! Por uma aparente perfeição?! E sabe-se la porque mais?!
E você fala (ou pensa): Me pede em casamento, que eu aceito!
É o amor platônico acontece quando, onde e como você menos imagina.
Mas ele é bom mesmo platônico, porque se aprofunda por ter alguma decepção! Rsrs
E até musica vira néh?!



“Eu sou apenas alguém
Ou até mesmo ninguém
Talvez alguém invisível
Que a admira a distância
Sem a menor esperança
De um dia tornar-me visível

E você?
Você é o motivo
Do meu amanhecer
E a minha angústia
Ao anoitecer
Você é o brinquedo caro
E eu a criança pobre
O menino solitário que quer ter o que não pode
Dono de um amor sublime
Mas culpado por querê-la
Como quem a olha na vitrine
Mas jamais poderá tê-la
Eu sei de todas as suas tristezas
E alegrias
Mas você nada sabes
Nem da minha fraqueza
Nem da minha covardia
Nem sequer que eu existo
E como um filme banal
Entre o figurante e a atriz principal
Meu papel era irrelevante
Para contracenar
No final
No final
No final”

Amor Platônico

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

If/Se

If

If you can keep your head when all about you
Are losing theirs and blaming it on you,
If you can trust yourself when all men doubt you
But make allowance for their doubting too,
If you can wait and not be tired by waiting,
Or being lied about, don't deal in lies,
Or being hated, don't give way to hating,
And yet don't look too good, nor talk too wise:

If you can dream--and not make dreams your master,
If you can think--and not make thoughts your aim;
If you can meet with Triumph and Disaster
And treat those two impostors just the same;
If you can bear to hear the truth you've spoken
Twisted by knaves to make a trap for fools,
Or watch the things you gave your life to, broken,
And stoop and build 'em up with worn-out tools:

If you can make one heap of all your winnings
And risk it all on one turn of pitch-and-toss,
And lose, and start again at your beginnings
And never breath a word about your loss;
If you can force your heart and nerve and sinew
To serve your turn long after they are gone,
And so hold on when there is nothing in you
Except the Will which says to them: "Hold on!"

If you can talk with crowds and keep your virtue,
Or walk with kings--nor lose the common touch,
If neither foes nor loving friends can hurt you;
If all men count with you, but none too much,
If you can fill the unforgiving minute
With sixty seconds' worth of distance run,
Yours is the Earth and everything that's in it,
And--which is more--you'll be a Man, my son!

--Rudyard Kipling


Se
Se és capaz de manter tua calma, quando,
todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa.
De crer em ti quando estão todos duvidando,
e para esses no entanto achar uma desculpa.

Se és capaz de esperar sem te desesperares,
ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
e não parecer bom demais, nem pretensioso.

Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires,
de sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires,
tratar da mesma forma a esses dois impostores.

Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas,
em armadilhas as verdades que disseste
E as coisas, por que deste a vida estraçalhadas,
e refazê-las com o bem pouco que te reste.

Se és capaz de arriscar numa única parada,
tudo quanto ganhaste em toda a tua vida.
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
resignado, tornar ao ponto de partida.

De forçar coração, nervos, músculos, tudo,
a dar seja o que for que neles ainda existe.
E a persistir assim quando, exausto, contudo,
resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!

Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes,
e, entre Reis, não perder a naturalidade.
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
se a todos podes ser de alguma utilidade.

Se és capaz de dar, segundo por segundo,
ao minuto fatal todo valor e brilho.
Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo,
e - o que ainda é muito mais - és um Homem, meu filho!

Rudyard Kipling
Tradução de Guilherme de Almeida

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O Amor e o Velho Barqueiro

Chegando, finalmente, à margem do
grande rio, o Amor avistou três
barqueiros que estavam indolentes,
recostados às pedras.

Dirigiu-se ao primeiro:

- Queres, meu bom amigo, levar-me
para a outra margem do rio?

Respondeu o interpelado, com voz
triste, cheio de angústia:

- Não posso, menino!
 É impossível para mim!

O Amor recorreu, então, ao segundo
barqueiro, que se divertia em atirar
pedrinhas ao seio tumultuoso
da correnteza.

- Não. Não posso - respondeu secamente.

O terceiro e último barqueiro, que
parecia o mais velho, não esperou que o
Amor viesse pedir-lhe auxílio.

Levantou-se tranqüilo e, estendendo-lhe
bondoso, a larga mão forte, disse-lhe:

- Vem comigo, menino!
Levo-te sem demora para o outro lado.

Em meio da travessia, notando o Amor, a
segurança com que o velho barqueiro
navegava, perguntou-lhe:

- Quem és tu?
Quem são aqueles dois que se
recusaram a atender o meu pedido?

- Menino - respondeu paciente o bom
remador - o primeiro é o Sofrimento.
O segundo é o Desprezo.
Bem sabes que o Sofrimento e o
Desprezo não fazem passar o Amor.

- E tu, quem és, afinal?

- Eu sou o Tempo, meu filho - atalhou
o velho barqueiro.
Aprende para sempre a generosa verdade:
Só o Tempo é que faz passar o Amor!

E continuou a remar, numa cadência
certa, como se o movimento de seus
braços possantes fosse regulado por
um pêndulo invisível e eterno.

"O Tempo, e só o Tempo, é que faz
passar o Amor!"

Malba Tahan

sábado, 18 de setembro de 2010

Perguntei a um sábio...

"Perguntei a um sábio,
a diferença que havia entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...


O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.

O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.

No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.

O Amor é plantado e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida companheira.

Mas quando o Amor é sincero ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta, ela é cheia de amor e carinho.

Quando se tem um amigo ou uma grande paixão, ambos sentimentos coexistem dentro do seu coração."

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Queijo de 800 quilos fez sucesso em Ipanema

A 1ª Festa do Queijo e Simpósio do Leite de Ipanema trouxe novas perspectivas de conhecimento para os produtores agropecuários da região, além de ter parado a cidade com um desfile cultural de um queijo gigantesco de 800 quilos pelas principais ruas da cidade. O evento aconteceu nos dias 30 e 31 de julho e foi uma promoção da Prefeitura de Ipanema, através da Secretaria Municipal Agropecuária, em parceria com a Cooperativa Agropecuária de Ipanema (Capil).
Queijo de 800 quilos fez sucesso em Ipanema
Segundo o prefeito de Ipanema, Júlio Fontoura, o principal intuito do evento foi o de qualificar produtores de leite da região através de palestras com profissionais gabaritados no ramo. "Através deste evento queremos também caracterizar Ipanema como um dos locais referência na produção de leite, já que esta é a principal atividade agropecuária da cidade e região", ressalta.
Durante o Simpósio no dia 30, o tecnólogo em laticínios da Capil, Ricardo Santana Paes, falou sobre o “Cooperativismo e a importância na qualidade do leite na elaboração de produtos lácteos”. Já o Chefe Adjunto de P&D Embrapa Gado de Leite, Rui da Silva Verneque, destacou a produção de leite de qualidade, o baixo custo do produto e desafios para o produtor. E finalizando o dia de atividades, o engenheiro agrônomo da Emater-MG Viçosa, Rogério Jacinto Gomes, explicou a respeito do “Sistema de produção de leite para o cenário atual”.

Corte do Queijo
O queijo gigante atraiu a curiosidade dos moradores da cidade, na tarde do sábado (31). Várias pessoas com câmeras foram tirar fotos e saborear um pedaço do grande queijo que foi distribuído para a população na Praça Coronel Calhau. O corte do primeiro pedaço foi feito pelo Prefeito Júlio Fontoura, junto ao representante da Capil, Ruy Gonçalves Rodrigues.
A festa continuou durante toda a noite, com apresentações de Acanhado e Banda e Paulo Sérgio e Mateuzito, na Praça Coronel Calhau.

Fabricação do Queijo Gigante
Segundo o tecnólogo em laticínios da Capil, Ricardo Santana Paes, o queijo foi fabricado na madrugada do dia 24 de julho, às 2h, e passou por todos os procedimentos tecnológicos e de higiene adequados. O queijo maturou durante uma semana, até ficar em seu ponto de corte. “A produção foi feita em uma moderna queijomate automatizada, de onde seguiu para o processo de enformagem, sendo depois direcionado à câmara fria, onde ficou até o dia do desfile”, explica.
Prefeito Júlio Fontoura abriu o Simpósio do Leite
Para a produção do queijo de 800 quilos, foram gastos aproximadamente 7 mil litros de leite, juntamente com outros ingredientes, como cloreto de cálcio, coalho, fermento lácteo e sal. A fabricação do queijo ficou por conta do queijeiro da Capil, juntamente com os auxiliares de produção e sob inspeção da parte técnica.

Produtores
Atualmente, 1.200 produtores, em média, se organizam pelo cooperativismo através da Capil, a qual capta 135 mil litros de leite por dia, sendo destes, 80 mil destinados para o processamento de produtos como queijo, manteiga, iogurte, requeijão e outros derivados.  Do total de produtores, 80% se enquadram no perfil da agricultura familiar e ganham força através do cooperativismo.

Portal Alfavip com informação - Thais Machado – Assessoria de Imprensa - 12-08 - 21:51

Fonte: http://www.alfavip.com.br/entretenimento/1574-queijo-de-800-quilos-fez-sucesso-em-ipanema.html
Mais: http://www.laticinio.net/noticias.asp?cod=8397
http://www.milknet.com.br/?pg=noticia&id=13116&buscador=REFERENCIA-EM-LEITE-EM--MG-&local=1

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

É tudo uma questão de escolha!

Por um tempo achei que Deus tinha uma pessoa certa pra cada um. Uma tampa pra cada panela, um pé para cada chinelo, e assim vai.

Hoje, aprendi uma lição.

Vejo as coisas diferentes, entendi que tenho o livre arbítrio. Ele me ensina a reconhecer quem é dEle e quem não é, mas a escolha é minha.
Uma hora a pessoa vai cruzar meu caminho e eu a escolherei, ai Deus abençoa ou não.
Porém, novamente, EU escolho.

Você sai, conhece alguém... conversa, mas não se sentiu tão bem, sentiu que talvez não tivesse um “click” e mesmo assim insistiu. Afinal, somos brasileiras e não desistimos nunca. Contudo, pra que complicar tanto algo que deveria ser tão simples?

Relacionamento não é pra ser complicado! Ou é sim, ou é não. Tem gente que bate e tem gente que não, simples assim!

É assim também na amizade, nem sempre são bons, e com o tempo aprendemos a escolher quem nos faz bem e a quem fazemos bem.

Depois de experiências próprias e uma conversa com uma grande amiga, eu comecei a acreditar que é assim com relacionamento também. Comecei a ver que é tudo uma questão de escolha. As perspectivas se abrem, o coração se acalma, porque ao invés de ter só AQUELE cara, a gente vê que a escolha é nossa, nós é que vamos escolher quem vai estar ao nosso lado pelo resto da nossa vida. Por isso damos tempo ao tempo, para ter certeza na hora de começar um relacionamento, saber a hora certa, escolher minuciosamente.

Aconteceu comigo, pode ter acontecido com você também. Com o tempo vimos que com aquela pessoa não era pra ser. Mas quem vai saber se com a próxima será?

Nessas horas que aprendemos lições importantes como proteger o coração, saber sofrer, saber esperar, se alegrar, se recuperar. No final das contas, sempre nos recuperamos, principalmente quando aprendemos a ver tudo diferente, sabendo que nossas alternativas não acabaram ali.

A verdade é, o CARA existe, mas nós o escolhemos, quando menos esperávamos escolher alguém.

Vale ressaltar que não acho que o “escolher” alguém quer dizer que estou pensando somente na minha auto-realização ou que quero simplesmente escolher e não ser escolhida. Acima de tudo isso, as nossas escolhas têm que ser baseada na sabedoria que vem daquele que te criou, cuidou e conhece todos os seus caminhos.

Existe um livro do Steve Harvey que se chama “Act like a Lady, Think like a man”, baseado na Bíblia, que nos ensina a tomar esse tempo de escolha.

Pense nos tipos de defeitos que você não suporta em alguém e provavelmente não conseguiria aceitar (tendo em conta que todas as pessoas podem mudar), nos defeitos que você pode conviver. Todos nós temos tempo para pensar em tudo isso. Peça pra Deus Sabedoria pra saber definir e entender.

Não focalize somente no “Príncipe”, mesmo porque ele não existe, e nós tampouco somos princesas perfeitas, mas por um tempo focalize mais em você, no que você quer de um relacionamento, no que você sonha pro seu futuro, o que você quer construir no seu lar.

Depois que pensamos em tudo isso, aprendemos como escolher, e quando sabemos o que queremos, parece que “atraímos”. É como quando você quer muito um carro e, de repente você começa a ver esse carro por todas as partes, é mais ou menos isso que acontece, até em amizades, quando você sabe o tipo de pessoa que você quer ao seu lado, eles aparecem por todos os lados porque aprendemos a reconhecer.

É louco, mas aprendemos a ter outra visão do mundo, nos sentimos livres, e finalmente descobrimos que não somos escravos de sentimentos, sonhos ou ilusões.


                                                   Gabi Rondanin
                                              

"Você faz o que parece ser uma simples escolha: escolhe um homem, um emprego, ou um bairro -- e o que você escolheu não é um homem, um emprego, ou um bairro, mas uma vida."
(Jessamyn West)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Palavras! *-*

Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo ao qual escolheu para sua herança. Salmos 33:12



Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão. Proverbio 17:17


"Ainda que eu fale as linguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine..."

"O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal, não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade,
TUDO SOFRE, TUDO CRÊ, TUDO ESPERA, TUDO SUPORTA.... O AMOR JAMAIS ACABA...."
I Coríntios 13

"... buscai primeiro o reino de Deus, e a Sua justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas." (Mateus 6:33)




"E Jesus lhes disse: Os impossíveis para os homens, são possíveis para Deus" (Lucas 18:27)



"... lançai sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós" (I Pedro 5:7)
 

sábado, 11 de setembro de 2010

Sociedade, Ética e Cultura.

                                                                               Danilo Santos de Miranda


Entre os valores que todas as culturas criam, necessariamente – sejam eles bons ou ruins – existem aqueles que dizem respeito mais de perto às ações dos homens entre si, aos seus comportamentos individuais e coletivos.

De maneira sumária, portanto, a Ética é uma investigação ou ciência dessas condutas – tanto dos motivos, das formas, quanto das finalidades das ações.

É por meio da ética – da filosofia moral, isto é, da reflexão sobre as condutas e da consciência moral subjetiva – que estabelecemos os códigos públicos ou privados, ou seja, que determinamos um comportamento moral concreto, objetivo.

É pelo recurso à ética que chegamos a perguntas como: que ações merecem ser realizadas por nós que produzam mais felicidade do que sofrimento?; que tragam mais prazer do que dor?; que criem condições efetivas de bem-estar social e não de injustiças?; que estimulem mais o conhecimento e a criatividade do que a ignorância e a apatia?; que encorajem mais a solidariedade e a paz do que os conflitos?

Constatamos por essas perguntas que na Ética está implícita a idéia não de uma conduta qualquer, mas a da melhor conduta.

Mas ainda assim é cabível a seguinte pergunta: não seria a melhor conduta aquela que responde ou se coaduna imediatamente com a natureza e com suas necessidades primárias?

Por exemplo: conservar-se vivo a qualquer custo, competir brutalmente pelo alimento, atacar antes de ser atacado, satisfazer a todos os impulsos, conseguir o prazer sob qualquer circunstância?

Embora possamos adotar essa atitude, e nossos ancestrais pré-históricos o fizeram (muito antes de numerosos contemporâneos que nela insistem), é claro que, neste caso, permanecemos no âmbito estrito da natureza, regidos pela lei do mais forte, do “homem lobo do homem”.

Certamente serão valores de uma sociedade, mas de uma sociedade que os antropólogos costumam chamar de horda primitiva ou de barbárie. E só com muitas dificuldades e rodeios teóricos nos atreveríamos a qualificá-la de “grande cultura”, ou seja, de uma cultura no melhor sentido com que o homem já pôde concebê-la e praticá-la.

Ao contrário – ou pelo menos bem distanciados de uma ética apenas natural –, podemos imaginar a prática de certos bens e virtudes, ou o cultivo da inteligência e dos prazeres como condutas ideais, nas medidas mais apropriadas possíveis.

Aqui, cabem à razão e à experiência conduzirem a análise e perceberem que a própria qualidade daqueles valores justifica a sua adoção. Pois, convenhamos, seria absolutamente fútil e inútil preocuparmo-nos com seus contrários – o mal e os vícios, a estupidez e os sofrimentos.

Ora, para que se possa evitar a guerra permanente ou reduzir ao mínimo os conflitos inevitáveis ou a degradação das coisas há a necessidade de valores culturais e, com eles, de princípios e de procedimentos comuns, artificialmente construídos. E a primeira peça para a construção de uma tábua de conduta mutuamente aceita, de um código de valores significativamente cultural, consiste no reconhecimento do outro.

E para melhor explorar as relações entre valores e sociedade, tomo a liberdade de me concentrar neste que considero o valor primordial de nossa sociedade pluralista e moderna – refiro-me àquela que foi construída no Ocidente desde o Renascimento.

Quero dizer com isso que, no lento e difícil trajeto de nossa cidadania e de seus valores, a tolerância foi o passo inicial desta viagem ainda hoje inacabada. Seu primeiro significado social esteve ligado à convivência pacífica entre confissões religiosas e preferências ou interesses políticos.

Felizmente, a liberdade de crença converteu-se em direito civil e a possibilidade de participar do poder pela escolha de representantes converteu-se em direito político, ao menos nas sociedades democráticas.

Hoje, a idéia de tolerância modificou-se. Trata-se agora da aceitação das minorias étnicas e lingüísticas, assim como da indiscriminação sexual.

Mas é claro que a nova tolerância não pode ser ampla o suficiente para que nela caibam atrocidades físicas ou mentais, tais como a tortura, a pedofilia, o trabalho escravo ou infantil, o vandalismo, a corrupção ou a agressão irresponsável do meio ambiente.

Com isso quero dizer que a tolerância não pode tolerar as más-razões, sob pena de assumir a ética do natural, a do mais forte, da exploração e da violência.

Mesmo porque, quem age conduzido pelas más-razões não é, ele mesmo, tolerante. Despreza os valores que o reconhecimento do outro transmite a uma cultura fundada no respeito: o valor da reflexão racional, da persuasão, da igualdade perante a lei, da dignidade pessoal, da qualidade de vida ou da justiça social.

Ao mesmo tempo, a aceitação do multiculturalismo, que é a tolerância a valores singulares, étnicos, historicamente delimitados e constitutivos de um povo, necessita de um valor prévio e absoluto: o respeito à pessoa alheia.

Esse valor básico não implica a renúncia à própria verdade cultural ou a indiferença a qualquer verdade. Ao contrário, garante a preservação das culturas em suas diferenças e a integridade e a dignidade dos indivíduos que delas participam.

Em outras palavras, o multiculturalismo – que expressa valores particulares e com eles a riqueza da criatividade humana – deve estar precedido e baseado na tolerância. Só assim ele se universaliza e ganha o respeito que a ele se deve.

Finalizando, o respeito ao outro, sinônimo de tolerância, talvez seja o primeiro valor, o princípio ético fundamental das sociedades modernas. Ele funciona como a lança de Aquiles – capaz de curar as feridas causadas por sua luta, uma luta em nome dos direitos humanos, da liberdade de pensamento, da igualdade de direitos, da dignidade social da vida.


-
Quais são os valores da novas geração?
O que é certo e errado?
Quais são os limites?
O que pode e não pode?
Acho que tudo se mistura e nada se sabe....

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

É aqui que eu AMO!

Por do sol - IPANEMA-MG


'É aqui que eu amo

É aqui que eu quero ficar!!!

Lá no Rio de Janeiro
Conheci tantas belezas
Visitei tantos lugares
De São Paulo à Fortaleza
Conheci o Amazonas
Tocantins e o Pará
Mas confesso não achei
Por onde eu andei
Lugar melhor que aqui!'


Seja  BEM - VINDO!


Saudades dos bons tempos!
Tempos que não voltam!
Tempos que já mudaram!
Pessoas, lugares, momentos!
Mas o melhor ainda estar por vir!

Ipanema HOJE e SEMPRE!

Feriadão! Ipanemão! \o//



Visite o site e conheça!

http://www.ipanema.mg.gov.br/portal/

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Planos!

Por que o homem tem essa mania de fazer planos e criar expectativas em cima de tudo?
Para se decepcionar?
Para criar um vinculo?
Para passar o dia viajando pensando em como vai ser?
Para iludir?
Para tentar ter controle de tudo?
Para achar que ‘pode’ tudo?

Alguém pode me explicar?!


Música do dia!

Mudaram as estações, nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Está tudo assim tão diferente

Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber, que o pra sempre, sempre acaba

Mas nada vai conseguir mudar o que ficou
Quando penso em alguém só penso em você
E aí, então, estamos bem

Mesmo com tantos motivos
Pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar agora tanto faz
Estamos indo de volta pra casa

Mesmo com tantos motivos
Pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar agora tanto faz
Estamos indo de volta pra casa!”

                                                                              Por Enquanto
                                                                              Cássia Eller
                                                                              Composição: Renato Russo


* Indo para casa amanhã!
Ficarei um tempo sem postar...
Bom feriado a todos!
Juiiiiizo!
BeijosBeijos

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Sotaque mineiro

O sotaque das mineiras deveria ser ilegal, imoral ou engordar.
Porque, se tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais, como é que o falar, sensual e lindo ficou de fora? Porque, Deus, que sotaque!
Mineira devia nascer com tarja preta avisando: ouvi-la faz mal à saúde.
Se uma mineira, falando mansinho, me pedir para assinar um contrato doando tudo que tenho, sou capaz de perguntar: só isso? Assino achando que ela me faz um favor.
Eu sou suspeitíssimo. Confesso: esse sotaque me desarma.
Certa vez quase propus casamento a uma menina que me ligou por engano, só pelo sotaque.
Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho (não dizem: pode parar, dizem:'pó parar').
Os não-mineiros, ignorantes nas coisas de Minas, supõem, precipitada e levianamente, que os mineiros vivem - lingüisticamente falando - apenas de uais, trens e sôs. Digo-lhes que não. (...)


Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem. Sempre que duas mineiras se
encontram, uma delas há de perguntar pra outra: 'cê tá boa?' Para
mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa é
desnecessário. (...)



Que os mineiros não acabam as palavras, todo mundo sabe. É um tal de 'bonitim', 'fechadim', e por aí vai. Já me acostumei a ouvir: 'E aí, vão?'. Traduzo: 'E aí, vamos?'. Não caia na besteira de esperar um 'vamos' completo de uma mineira. Não ouvirá nunca. (...)
Eu preciso avisar à língua portuguesa que gosto muito dela, mas prefiro, com todo respeito, a mineira. Nada pessoal. Aqui certas regras não entram. São barradas pelas montanhas. (...)
Não vem caçar confusão pro meu lado. Porque, devo dizer, mineiro não arruma briga, mineiro 'caça confusão'. Se você quiser dizer que tal sujeito é arruaceiro, é melhor falar, para se fazer entendido, que ele 'vive caçando confusão'.
Leitor, você é meio burrinho ou é impressão? A propósito, um mineiro não pergunta: 'você não vai?'. A pergunta, mineiramente falando, seria: 'cê não anima de ir'? Tão simples. O resto do Brasil complica tudo. (...)
Até o 'tchau' em Minas é personalizado. Ninguém diz tchau pura e simplesmente. Aqui se diz: 'tchau procê', 'tchau procês'. É útil deixar claro o destinatário do tchau. Então...



Tchau procês!

              Sotaque mineiro: é ilegal, imoral ou engorda?(Adaptado)
                                                                      Felipe Peixoto Braga Netto


Rep. MINAS...gerais - 2010/2 - Diamantina (MG)